Um terço das empresas brasileiras foi vítima de fraudes em 2023

Imagine a cena: empresas varejistas globais enfrentam um rombo médio de US$ 2,9 milhões (cerca de R$ 15 milhões) devido a fraudes. No Brasil, a dor é ainda mais aguda, com um prejuízo médio de R$ 8,5 milhões por empresa em 2023. Setores como o varejo de luxo e a eletrônica estão na linha de frente dessa batalha, sofrendo perdas estratosféricas de R$ 9 milhões e R$ 10,2 milhões, respectivamente, por empresa.

Mais de um terço das empresas brasileiras (37%) se tornou vítima de ataques cibernéticos ou de vazamentos de dados no último ano. Isso representa um aumento de 69% na comparação com o cenário que se teve em 2022 a partir do mesmo levantamento.

Divulgado pela Adyen, o Relatório do Varejo 2024 foi feito em parceria com o Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr). O estudo teve acesso a dados de 13 mil empresas, de 26 países, e cerca de 38 mil consumidores.

🚨 Uma Epidemia Cibernética

Mas não são apenas as empresas que estão sob ataque. Os consumidores também estão na mira, com mais de um terço deles sendo vítimas de fraudes de pagamentos em 2023. Conhecida como roubo de identidade, essa prática deixou um rastro de prejuízos, com os consumidores afetados perdendo em média R$ 2022,46 – um aumento alarmante de 137% em relação ao ano anterior.

😱 A Reação Diante do Perigo

Não à toa, a sensação de medo aumenta. Dois em cada cinco brasileiros estão mais inseguros ao fazer compras, e as empresas estão sentindo a pressão para agir. Diante dessa crescente ameaça, os consumidores estão buscando refúgio em lojas com medidas de segurança robustas.

Mais de um quarto deles prefere varejistas online que adotam o 3DS, um sistema que adiciona uma camada extra de proteção nas transações, transmitindo confiança em meio ao caos das fraudes.

A Batalha pela Segurança

Mas há esperança. As empresas brasileiras estão prontas para enfrentar essa maré de fraudes. Mais da metade delas planeja adotar provedores de pagamento com mecanismos avançados de proteção contra fraudes. Além disso, 64% estão considerando se adequar à Diretiva de Serviços de Pagamento 3 (PSD3), uma regulamentação da União Europeia que estabelece diretrizes mais rígidas para proteger os consumidores e suas informações financeiras.

A fraude é um desafio generalizado para os varejistas, global e localmente, e as descobertas da pesquisa demonstram como as fraudes impactam significativamente o ganho das empresas e o bolso dos consumidores. Os criminosos estão implantando métodos mais sofisticados quando atacam empresas, incluindo a aplicação de IA, e, portanto, é fundamental que o investimento em mecanismos de defesa corretos seja uma prioridade para proteger as empresas e os clientes.

Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil

Neste cenário de guerra contra as fraudes, a inovação e a determinação são nossas melhores armas. Estamos todos juntos nessa batalha pelo futuro do comércio eletrônico brasileiro.

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